quinta-feira, 31 de julho de 2008

LEITE OU BEBIDA LÁCTEA

Existe no mercado algumas bebidas lácteas (com embalagens similares às de leite longa vida) que estão à venda e com preço bem reduzido.
Mas o valor nutricional não é o mesmo. A maior preocupação é quanto à qualidade destes produtos "substitutos" do leite. A matéria prima empregada, o processo de industrialização e conservação, a formulação e a composição nutricional são assuntos amplamente discutidos. Segundo o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), bebida láctea é o produto obtido a partir de leite , leite reconstituído e/ou derivados de leite, reconstituídos ou não, fermentado ou não, com ou sem adição de outros ingredientes, onde a base láctea represente pelo menos 51% m/m (massa/massa) do total de ingredientes do produto. A bebida láctea é composta por uma mistura sem uma composição nutricional definida.
Os problemas iniciaram quando a bebida láctea, anteriormente vendida com sabores, como chocolate e morango, começou a ser comercializada "sem sabor", em embalagens UHT (longa-vida) e em sacos plásticos idênticos à embalagem na qual o leite é vendido.
Na infância, o leite e seus derivados exercem papel fundamental no crescimento e desenvolvimento. A proteína encontrada no leite, chamada de caseína, é uma proteína de alto valor biológico, ou seja, fonte de todos os aminoácidos essenciais, necessários para o crescimento e manutenção do organismo. O cálcio é um mineral importante no metabolismo ósseo e sistêmico. A infância é a fase onde o organismo absorve a maior quantidade de cálcio para crescimento e modelação óssea. A substituição errônea do leite por bebida láctea nesta fase, pode acarretar prejuízos ao crescimento normal. Nutricionalmente neste tipo de bebida, observa-se ainda uma diminuição da gordura saturada e colesterol comparada ao leite integral, só ficando acima do leite desnatado (que não é oferecido às crianças, salvo indicação específica..). Os carboidratos, por sua vez, representados pela lactose, apresentam-se em quantidades muito superiores às encontradas nos leites integral e desnatado, podendo favorecer o aparecimento da obesidade. A diminuição da quantidade de proteínas e cálcio, pode variar de 15 a 32%.
Já o sódio, apresenta aumento de até 30% em relação ao leite integral, o que pode agravar um caso de hipertensão (algumas crianças já apresentam esta patologia desde cedo...)
As diferenças que podem ser encontradas neste caso são:
Bebida láctea: contém leite, leite em pó, soro de leite e estabilizante citrato de sódio;
Leite integral contém leite integral e estabilizante citrato de sódio.
Como sempre, vale a pena olhar e analisar os rótulos dos produtos tanto infantis como de uso adulto.
Um grande abraço!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Bem-vindos ao meu Blog

Você está disposto a encarar a vida por uma nova perspectiva? Parar de se colocar como vítima do destino ou de Deus e se dar uma chance de ver os acontecimentos ao seu redor por um novo ângulo? Você já se perguntou por que algumas pessoas adoecem e outras não? Genética? Você acredita que esta é a única resposta para esta pergunta tão simples? Você considera esta pergunta simples? Você deve estar imaginando que eu vou lhe falar sobre alimentos, uma boa alimentação, métodos corretos de se alimentar. Deveria, uma vez que me formei em Nutrição e atuo na área clínica, onde estudamos todas as patologias e tratamentos dietoterápicos. À propósito, se tratando de alimentos, o que pode ser remédio para uns pode ser veneno para outros... Você não concorda comigo que, tratar uma pessoa que desenvolveu o quadro Obesidade, Diabetes, Doença Renal, Cardiopatia, etc somente pela sua patologia não é uma forma de rotular e mascarar o que realmente vem acontecendo com ela? Que estas “doenças” são indicadores de algo mais profundo? Que sua alma está pedindo ajuda? Elaborar uma dieta com calorias calculadas e especialmente equilibrada, feita exclusivamente para essa pessoa ajudará nesta fase. Alertar para os erros e descontroles alimentares que vêm prejudicando sua saúde, adequar sua alimentação ao seu estado atual é a forma mais correta de tratamento, pois impede uma evolução mais séria. Bem, estabilizamos seu quadro clínico. Mas, e agora? O que fazer com os seus sentimentos, medos, traumas, angústias, anseios, ódio, raiva, etc.? Sentimentos que, ao meu ver, são os desencadeadores de todos esses problemas? E provavelmente ela nem desconfie disso... Dr. Edward Bach, o criador dos Florais de Bach, tem uma frase que clarifica o que estou tentando lhe falar: “... não existem doenças, existem pessoas doentes...” Encarar a vida sobre um novo ângulo, é aceitar que somos responsáveis pelo nosso estado de saúde e pelo modo como direcionamos nossa vida. É o nosso livre arbítrio. Adoecemos porque algo não está bem. O que pensamos, sentimos, como agimos e reagimos aos problemas da vida, se reflete na nossa saúde de tal forma que somatizamos esses pensamentos, atos e sentimentos em doenças. As doenças não se estabelecem simplesmente. Não nos escolhem aleatoriamente. Nosso corpo tenta nos avisar de que algo não vai bem, mas quando não é ouvido ( talvez por não sabermos ouvi-lo) se estabelece a doença. A mágoa, a raiva, o rancor, o medo, a insegurança, traumas, baixa auto-estima e outros tantos sentimentos vão minando nosso organismo de toxinas que acabam sobrecarregando algum ou alguns de nossos órgãos. Não estou preconizando o uso de Florais, apesar de fazer uso deles há muito tempo, nem tampouco a Cinesiologia, que me foi apresentada há pouco tempo e que considero uma técnica fantástica de auto conhecimento já fazendo parte da minha vida e de alguns pacientes. O que quero dizer, é que a humanidade tem o direito de voltar aos seus reais valores éticos e morais. O ser humano não é um acúmulo de órgãos e ossos. Precisa ser respeitado como ser divino, capaz de falhar e acertar, provido de corpo, mente e espírito inseparáveis na busca da sua edificação. Existem várias maneiras de nos conhecermos a nós mesmos. Quando adoecemos, não devemos de maneira nenhuma abrir mão de um bom profissional da saúde competente, mas nada nos impede de buscar algo mais em uma terapia complementar, que possa nos esclarecer o que está acontecendo ou aconteceu conosco, proporcionando o nosso fortalecimento mental, energético e vital. Veremos nossas falhas? Sim, e não são poucas. Mas não é assim que crescemos? Ficaremos expostos? Não. Ao terapeuta não compete julgar nem aconselhar. Devemos nos permitir ir em busca do nosso verdadeiro Eu interior, sem máscaras nem véus mas com personalidade forte e capaz de ser amado e respeitado como ser divino que é. Nos libertando das amarras que vão nos sufocando com o passar do tempo, teremos liberdade de expressar nossos sentimentos mais puros e profundos. Nos livrando das máscaras que a sociedade insiste que coloquemos, nos sentiremos mais leves e dignos de felicidade. Prontos para enfrentar o que quer que seja, com consciência plena de até onde podemos ir, pois nos conhecemos intimamente. Reveja seus conceitos e permita-se ser uma pessoa saudável em toda a sua plenitude . Permita-se a felicidade.

A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

É muito freqüente receber pai e/ou mãe obesos que querem que os filhos fiquem magros porque também estão acima do peso. Acho que vale a pena fazer a seguinte reflexão: Se pais e filhos são obesos é porque a família possui erros alimentares e na maioria das vezes esta família é sedentária. Emagrecer é difícil porque mudanças de hábitos devem ser feitas e praticadas diariamente. Neste caso a família deve unir esforços e se ajudar, afinal todos estão no mesmo barco e devem assumir as dificuldades e procurar ajuda. Aí vão algumas dicas para o processo de reeducação alimentar:
1-Faça várias refeições ao dia e em horários regulares. Isto significa: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar, ceia.
2-Faça as refeições longe da TV ou realizando qualquer outra atividade para que você possa comer devagar, mastigar bem e perceber a quantidade de alimento consumido.
3-Reduza o consumo de açúcar. Evite refrigerantes, doces, bolos, biscoitos em casa. Saiam(em família) para comer 1 doce em uma confeitaria. Não vale self service ou doces por quilo.
4-Introduza alimentos integrais como milho, cevadinha, arroz integral, pão integral, aveia.
5-Aumente o consumo de água e evite beber líquidos durante a refeição.
6-Verifique o consumo de óleo gasto mensalmente e tenha como meta a redução desta quantidade verificada.
7-Tenha o hábito de comprar verduras, legumes e frutas . Uma alternativa também encontrada é preparar salada de frutas, mas sem creme de leite, leite condensado, etc.
8-Faça atividade física, aquela que você mais gosta como caminhada no parque, andar de bicicleta, etc.