quinta-feira, 21 de agosto de 2008

NUTRIÇÃO E ESTÉTICA

Como ser bonito e saudável?
Em primeiro lugar devemos estar harmonizados físico, emocional, mental e espiritualmente...

A Medicina Estética oferece ótimos resultados para melhorar nossa aparência e auto-estima mas... cuidar unicamente do físico externo não torna estes resultados efetivos!!!
Necessitamos de uma alimentação balanceada, atividade física programada, boa dose higiene mental (repouso, aliado ao controle do estresse e a momentos de satisfação).

Uma alimentação balanceada pode fazer maravilhas pela nossa pele, cabelos e corpo pois, é através dela que mantemos nosso organismo funcionando direito, desempenhando bem suas funções, nutrindo bem todas nossas células.

Mas...como equilibrar uma alimentação? Corremos tanto durante o dia... Temos tantas atividades... Trabalho, filhos, casa...

Algumas recomendações essenciais podem nos ajudar um pouco. Vamos à elas:

Consumir menos: pão branco e refinados, biscoitos e bolachas, carnes gordas, ovos, alimentos gordurosos, queijos amarelos, açúcar refinado, churrasco, frituras, bebidas alcoólicas, café, refrigerantes, doces, sorvetes, embutidos, enlatados, enfim, limitar alimentos não muito saudáveis...

Dar preferência para: vegetais, frutas frescas e secas, leguminosas (feijões, soja, ervilha, grão de bico), sementes oleaginosas (nozes, castanhas), iogurtes desnatados e queijos magros, grãos, cereais integrais, carnes magras...


Existem alguns nutrientes que são aliados da beleza. Saiba quais são:

  • Vitamina A: Fontes: gema, iogurte, leite e iogurte desnatados, frutas e vegetais amarelos.
  • Vitamina C: Fontes: frutas cítricas, tomate, pimentão, agrião.
  • Vitamina E: Fontes: gérmen de trigo, nozes, castanhas, óleos vegetais, abacate, cereais integrais.
  • Vitamina B6: Fontes: Levedo de cerveja, nozes, gérmen de trigo, vegetais folhosos, grãos integrais, soja, ervilha, melão, cenoura.
  • Magnésio: Fontes: brócolis, alcachofra, leguminosas (feijão, ervilha, soja).
  • Selênio: Fontes: cebola, peixes, castanha do Pará grãos integrais.
  • Zinco: Fontes: algas, ostras, leite, iogurtes, carnes, grãos integrais, ovos, levedo de cerveja, sementes de abóbora e girassol.
  • Omega-3: Fontes: salmão, bacalhau, sardinha, atum, semente de linhaça.
  • Polifenóis: Fontes: sementes de uva, ameixa, suco de uva.
  • Ferro: Fontes: carnes, gema, leguminosas (feijões, soja, ervilha, grãos de bico, lentilha), vegetais escuros.
  • Enxofre: Fontes: ovos, peixes, carnes, repolho, pimentão, cebola, couve-de-bruxelas e raiz forte.
  • Potássio: Fonte: abacate, banana, frutas cítricas e secas, grãos integrais, maioria dos vegetais, semente de girassol.
  • Fósforo e Cálcio: Fontes de cálcio: laticínios, vegetais verdes escuros, gergelim.
Fontes de fósforo: todas os tipos de carnes, ovos, laticínios, leguminosas (feijões, ervilhas, lentilhas, soja), grãos integrais e nozes.
  • Clorofila: Fontes: vegetais verdes.
  • Fibras: Fontes: Farelos, grãos integrais, nozes, amêndoas, frutas e hortaliças, leguminosas (feijões, grão de bico, ervilhas), sementes.
  • Água: Mantém nosso corpo hidratado, saudável e bonito. Devemos ingerir 2 litros de água por dia.
Uma boa dica: É fácil termos uma alimentação balanceada? Sim.
Basta ser variada, com vegetais multicoloridos, acompanhados de grãos e cereais integrais, frutas in natura, com quantidades adequadas de carnes e laticínios magros, utilizando óleos vegetais e acrescentando produtos como nozes, farelos e sementes.
Não fique muito tempo em jejum. O ideal é nos alimentarmos de 3 em 3h - pequenas quantidades.
Mas lembre: tudo isto com uma boa dose de água ao longo do dia!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

FIBRAS

As fibras são muito importantes na nossa alimentação diária. Elas estão presentes nos vegetais, nos cereais, frutas, verduras e leguminosas e outros alimentos.
Existe dois tipos de fibras: as fibras insolúveis e as fibras solúveis.
As fibras não são digeridas pelo nosso organismo e são eliminadas nas fezes ainda intactas ou dissolvidas. Colaboram demais na manutenção do ritmo intestinal, evitando assim a famosa prisão de ventre que afeta muitas pessoas.
O uso de fibras na alimentação gera saciedade: as fibras solúveis absorvem água e formam um gel, permanecendo mais tempo no estômago.
As fibras atuam de várias formas no nosso organismo, como por exemplo:
- Facilitar a digestão: refeições ricas em fibras exigem uma melhor mastigação, o que torna a digestão mais fácil. Por outro lado, o processo digestivo, como um todo, fica mais lento e, por isso, os nutrientes são melhor aproveitados.
- Reduzir o colesterol: diversos estudos indicam que, quando combinadas com uma dieta pobre em gorduras, as fibras ajudam a reduzir a taxa de LDL (o colesterol de baixa densidade – chamado colesterol ruim – que pode prejudicar nosso organismo quando em excesso). No trato intestinal, as fibras absorvem as moléculas de gordura e produzem compostos que normalizam a síntese de colesterol pelo fígado.
- Controlar a glicemia: as fibras promovem a liberação mais lenta e constante de insulina, ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue. Esse efeito é particularmente benéfico para os diabéticos.
- Fazer o intestino funcionar melhor: as fibras aceleram a passagem do bolo fecal pelo intestino, evitando prisão de ventre e outras doenças. Essa aceleração também previne o câncer. Em alguns casos, as fibras destroem as bactérias nocivas que estão alojadas no intestino grosso.
- Combater mau hálito: as fibras de certos alimentos ajudam a limpar a cavidade bucal, impedindo a formação de uma crosta sobre a língua, que é o principal responsável pelo mau hálito.

domingo, 3 de agosto de 2008

Porque não como e engordo?

Porque quando o corpo detecta um período longo de privação de comida ( só janto!, só almoço!,etc) ele aumenta os níveis de gordura no corpo, através da diminuição do metabolismo, tentando aproveitar ao máximo as calorias através da diminuição da velocidade com que você usa energia, gerando uma sensação de cansaço, com vontade de descansar ou até dormir. As calorias economizadas, devido à diminuição do metabolismo, são rapidamente estocadas como gordura para assegurar que você tenha uma quantidade suficiente de energia (calorias) para combater uma possível falta de alimentos por longo tempo- é como se o seu corpo entrasse em sistema de guerra. Parece absurdo, mas realmente seu corpo irá começar a se preparar para enfrentar uma situação extrema, como se você estivesse em um barco perdido no meio do oceano e não fosse comer nas próximas semanas. "Seu corpo não sabe quando será sua próxima refeição". Para piorar as coisas, o corpo quer estocar o máximo de gordura possível, e para isso ele irá acabar quebrando o tecido muscular e estocar as proteínas resultantes em forma de gordura. Não apenas seu metabolismo irá cair e seu percentual de gordura aumentar, mas também sua massa muscular irá diminuir como resultado do período de privação. Existem 2 maneiras distintas de você entrar no estado de privação: • Reduzindo calorias muito abaixo da sua necessidade diária. • Comendo refeições não freqüentemente (incluindo a dieta mais comum dos brasileiros de 3 refeições ao dia) O corpo entra em um estado de privação cerca de 3 a 4 horas depois de sua última refeição. Seu metabolismo pára. Ele questiona porque não há comida presente para digerir e começa o processo de preparação para a fome, aumentando o armazenamento de gordura, e convertendo tecido muscular em gordura. Seu corpo também pode iniciar o processo de privação se as calorias que tiver consumido no dia estiverem muito abaixo da quantidade necessária para manter as atividades diárias - esta é a causa das dietas muito baixas em caloria falharem. O corpo percebe uma emergência devido a uma ingestão de calorias muito baixa e inicia o processo de privação. Você não irá perder gordura corporal se entrar em estado de privação (fome).
Deixando de comer, em vez de emagrecer, você irá acabar ganhando gordura.
Por isso a necessidade de consultar um especialista no assunto que lhe orientará, da melhor maneira, como fazer para perder alguns quilinhos ou mais.
Dieta feita de maneira desordenada e sem fundamento científico gera danos, às vezes irreparéveis, para o nosso organismo.
Não cometa abusos nem caia em armadilhas. Dieta Milagrosa não existe.!!!
Mantenha os horários das refeições sempre que for possível sempre em número de 5 - 6 refeições / dia.
O que precisa acontecer é uma mudança de atitudes e adaptação a um novo estilo de vida!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Alimentação Escolar: Tendências e Alternativas

Pais e educadores têm se preocupado com o crescente índice de obesidade e anemia em crianças e adolescentes, provocados pelo consumo de alimentos pobres em vitaminas e sais minerais, e ricos em gorduras e açúcares, como os doces, os salgadinhos e os refrigerantes. O mercado oferece uma grande variedade de alimentos no mercado, atendendo aos mais diferentes desejos de consumo. Essa diversidade, porém, exige um certo conhecimento na escolha do tipo e quantidade dos alimentos que serão consumidos, para que sejam adequados à preservação da saúde.
Estima-se que 25% da população mundial esteja com deficiência de ferro, um nutriente presente nas carnes e cereais integrais e alguns vegetais, afetando 43% dos pré-escolares do mundo todo. A anemia causada pela deficiência de ferro foi identificada em quase 50% das crianças brasileiras matriculadas em creches e pré-escolas municipais, segundo estudo da UNIFESP, Universidade Federal do Estado de São Paulo.

A desnutrição, embora decrescente nos últimos anos, ainda atinge grande parte da população brasileira e é responsável por doenças carenciais, como as deficiências de Cálcio, Ferro, Zinco e Vitamina A, que comprometem o crescimento e o aprendizado de escolares. Outra conseqüência da desnutrição menos perceptível da insuficiência de calorias e proteínas em crianças é a deficiência em peso e altura. Trata-se de uma criança aparentemente normal, mas com peso e altura muito abaixo dos padrões adequados para a idade.

Ao mesmo tempo em que a desnutrição infantil vem sendo combatida pelas iniciativas governamentais, cresce o número de doenças causadas pelo consumo excessivo de gorduras e açúcares gerando obesidade. Existiam, em 1989, um milhão e meio de crianças obesas, sendo que as regiões Sul e Sudeste concentravam a maior parte delas. Igualmente preocupante é o aumento da obesidade em adolescentes, que em 1989 já eram 12% obesos e 25% com sobrepeso, segundo os dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN). Grande parte dos problemas relacionados com a obesidade está na formação dos hábitos alimentares que cultivamos desde pequenos.
A pesquisa mostrou que as mães com maior nível de instrução incorporam mais facilmente conhecimentos adequados sobre nutrição, transmitidos por profissionais de saúde e pela mídia, sendo que esses casos tiveram redução de 9,9% para 4,5% nos índices de obesidade. Além disso, 80% das crianças obesas pertencem a famílias obesas.
Esses dados justificam os recentes esforços que algumas escolas têm dedicado à divulgação de temas ligados à alimentação e nutrição a pais e alunos.

Se todas as escolas incluíssem a disciplina de nutrição e saúde no currículo escolar, desde cedo, as crianças aprenderiam a alimentar-se corretamente, garantindo sua saúde e bem-estar para a vida toda.
Assim, surge a necessidade de que os gestores da alimentação escolar possuam conhecimentos técnicos suficientes para fundamentar suas ações relacionadas com a alimentação das crianças e para questões que efetivamente promovam impacto na promoção e prevenção da saúde.