quarta-feira, 25 de agosto de 2010

VISÃO METAFÍSICA DA OBESIDADE

Você já parou para pensar que as pessoas obesas não nasceram assim, com excesso de peso ou barrigudos e que deve haver razões emocionais e comportamentais específicas para que uma pessoa coma de forma compulsiva?
Na realidade,por natureza, todo ser humano teme muito o desprezo afetivo, assim como também teme muitas coisa quando em um grupo lançando mão de defesas nem sempre eficazes! O excesso de gordura é uma dessas defesas!
Analisando metafisicamente a obesidade, a gordura, representa a proteção da repressão externa, um freio aos seus sentimentos mais íntimos... Pessoas obesas ou barrigudas gostam de parar em alguma coisa (situação, modo de vida) e são muito relutantes em mudar hábitos e padrões comportamentais e também emocionais. São pessoas que se prendem muito a namoros, mágoas, paixões, ódio, carinhos inexistentes dentro de seus devaneios, caracterizando uma enorme insegurança em relação a si mesmo. O obeso possui um medo muito grande de ser rejeitado, de ser violentado pelas outras pessoas.

Pensando e agindo assim, o obeso pensa que precisa comer, porque acredita não ser digno de receber afeto, compensando ou transferindo esse sentimento para a comida, tornando seu dia-a-dia muito complexo, tanto física como emocionalmente.
O obeso também apresenta problemas com prazeres – muitos não se permitem prazeres em sua vida real, física ou sexual por algum medo de rejeição violenta externa, descontando e compensando na comida - quanto mais compulsivo por uma comida suculenta ou um doce gostoso sem ter fome, mais é sinal que quer ter um "orgasmo" pela própria boca !
A pessoa obesa, por guardar muito medo ou rancor de rejeições, sabe que ela mesmo vai se cobrar muito por ter sofrido tal experiência, trocando uma vida real por prazeres gastronômicos.
Tem como padrão de comportamento demorar para mudar de estratégia para superar algum problema, tendo uma visão distorcida de si mesmo, achando coisas de si que não condizem com a realidade.
Também costumam se doar em excesso aos outros e à seus problemas. Abraçam seus amigos com seus problemas, pensando que pode protegê-los e resolvê-los, esquecendo de viver sua própria vida.

O obeso se protege muito, se mima muito das rejeições mundo ao seu comportamento ou carências afetivas, precisando aprender que a rejeição dos outros não "paga suas despesas" , a rejeição dos outros é uma doença dos outros e não dele. Precisa entender que o que os outros acham ou pensam não importa para ninguém. Cada ser é único, com suas qualidades, defeitos e limites que não devem ser analisados ou criticados por ninguém, simplesmente aceitos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Emoções gustativas que evocam a infância !

Engraçado como tudo na nossa sociedade, a dita sociedade moderna, precisa estar de acordo com “tendências” e “modismos”.
É assim na música, no vestuário, nos perfumes, carros, cabelos, etc. sendo também em relação à nossa alimentação. Temos os Diets, Lights, slow foods, raw foods (comidas cruas), fast foods e assim por diante.
A alimentação, agora, tem uma nova tendência no mercado. Sim uma nova tendência! Chama-se “comfort food”. Já ouviu essa expressão?
Comfort food é o que chamamos de comida emocional, que faz bem ao coração – aquela comida que desperta sensações agradáveis, emoções gustativas e ainda, evoca o prazer e o bem-estar ligado à infância, à “comidinha da vovó”, à história de vida de cada um de nós. Todos conhecem a expressão “gostinho de infância!”
Essa é uma tendência forte que começa a se popularizar no Brasil, em contraponto ao famoso e “antigo” fast food e à racionalidade dos alimentos funcionais, nos quais os benefícios à saúde são o chamariz.
A comida confortável ou comfort food sempre existiu, mas virou tendência de uns tempos para cá nos Estados Unidos, onde é conhecida também por pleasant food (comida prazerosa). Cada pessoa tem a sua comfort food, podendo variar de acordo com a época e o lugar em que se viveu, cercado pela família e amigos de infância. É considerada como uma derivação da comida caseira, aquela preparada pela nossa mãe ou avó.
São pratos que nos remetem à infância, associados a aromas e sabores que nos fazem viajar no tempo nos proporcionando uma sensação de segurança emocional, como que um retorno ao seio familiar, mesmo que por alguns momentos e de forma inconsciente.
Como exemplo podemos citar o brigadeiro de colher ou na panela (quem nunca comeu na infância brigadeiro direto na panela? – tinha gosto de transgressão...), bolinho de arroz, bolo mármore, arroz doce, massa feita em casa, molho de carne natural, ambrosia, doces em calda caseiros, pizza, canja de galinha e assim por diante! Pensando nelas, temos a impressão de sentir até mesmo o cheiro delas, não é mesmo? Aquela cena em que o critico Ego vai experimentar o Ratatouille e é transportado para a infância, traduz muito bem o que é o encontro com a comfort food quando seus olhos se enchem de lágrimas e seu coração de emoções genuínas de amor e carinho.
Como qualquer outra comida, as Comfort foods devem ser consumidas com cautela, para poder proporcionar sensação de bem-estar e não o aparecimento de doenças.
Vale lembrar que prestar atenção na alimentação diária é sempre importante e,além de funcionar com fonte de autoconhecimento, busca uma melhor qualidade de vida, com mais equilíbrio entre seus nutrientes.
A minha comfort food é representada pela massa feita em casa com molho de carne da minha mãe – na bebida, o cheiro da Coca-cola quando se abre a garrafa (apesar de não ser nem um pouco nutritiva, hehehehe) - gostinho de infância.
Você é capaz de identificar sua Comfort food?
Me conte ! E de seus amigos(as)?
Vamos fazer uma grande lista????