A atividade física na infância tem sofrido algumas restrições devido ao aumento da criminalidade, aumento de veículos nas ruas enfim, tudo o que acompanha nosso “progresso” urbano.
A verdade é que as nossas crianças estão gastando menos calorias que antigamente, quando brincávamos na rua jogando futebol, correndo, pulando corda, Elástico (lembram?), amarelinha... Hoje, nossas crianças ficam “presas” em casa jogando na frente do computador, vídeo game, etc. Isso quando não assumem o ritmo alucinante de seus pais que “não têm tempo” nem para conversar em família, fazer uma visita, brincar com seus filhos e conhecê-los melhor. Ops! Este é um tópico para outro artigo...
Voltando à atividade física, na infância e depois dela também.
É sabido que atividade física é benéfica para o nosso organismo, pois ajuda a diminuir o LDL (colesterol ruim – que nem é tão vilão assim...), melhora a tolerância à glicose (prevenindo diabetes), melhora hipertensão arterial, melhora nossa mente, nosso coração agradece quando feita de forma orientada – sem excessos...
As considerações abaixo foram retiradas de uma reportagem da Revista Brasileira de Saúde Materno - Infantil, por João Guilherme Bezerra Alves.
“... Três grandes vantagens da atividade física em crianças têm suporte em estudos científicos”:
1) as crianças são mais saudáveis: têm menos excesso de peso, apresentam uma melhor performance cardiovascular, menos recorrência de Insuficiência Vascular e um número menor de crises de asma, além de apresentarem uma maior densidade óssea;
2) esses efeitos são transferidos à vida adulta. As doenças crônicas da vida adulta têm as suas raízes na infância. O processo de aterogênese (formação de placas de ateromas que se prendem no interior das artérias impedindo o fluxo normal de sangue) principia no início da vida;
3) a manutenção do hábito do exercício na vida adulta. Vários estudos indicam que crianças e adolescentes que se mantém fisicamente ativo apresentam uma probabilidade menor de se tornarem adultos sedentários.
Os benefícios não precisam vir necessariamente de exercícios físicos rigorosos, bastando serem moderados, contanto que praticados de maneira regular. Segundo o American College of Sports Medicine (ACMS) e o Center for Disease Control (CDC), todas os indivíduos, a partir da idade dos dois anos, devem desenvolver 30 minutos de atividade física de moderada a intensa atividade, durante a maioria (cinco dias) ou, preferencialmente, todos os dias da semana. Os indivíduos que não se enquadram dentro desse conceito são considerados sedentários.
O melhor exercício é aquele que se pode fazer regularmente. A atividade física para crianças não pode ser punitiva e nem necessariamente competitiva, mas sempre prazerosa. O hábito da atividade física deve perdurar por toda a vida, pois estudos também apontam inúmeras vantagens para o idoso, principalmente na manutenção de sua aptidão física. Dessa forma, o exercício físico regular pode prolongar a vida, torná-la mais saudável e alegre.
Os benefícios da atividade física regular e contínua são bem estabelecidos e irrefutáveis. Infelizmente, no nível de atenção primária à saúde, os profissionais de saúde ainda não têm dispensado a atenção necessária ao tema. A sua promoção deve fazer parte dos cuidados de rotina para o bem estar da criança e do adulto. Ser fisicamente ativo desde a infância apresenta muitos benefícios, não só na área física, mas também nas esferas social e emocional, e pode levar a um melhor controle das doenças crônicas da vida adulta...”
Sendo assim, fica aqui um desafio. Não adianta nos preocuparmos somente com um lado da moeda. O ser humano precisa ser visto, avaliado, compreendido de forma integral. Só se preocupar com alimentação, ou só atividade física, ou só estudo (mental)... Não!
Tudo deve ser avaliado da melhor forma e, de preferência, por bons profissionais sempre voltados ao bem estar geral do indivíduo.
A verdade é que as nossas crianças estão gastando menos calorias que antigamente, quando brincávamos na rua jogando futebol, correndo, pulando corda, Elástico (lembram?), amarelinha... Hoje, nossas crianças ficam “presas” em casa jogando na frente do computador, vídeo game, etc. Isso quando não assumem o ritmo alucinante de seus pais que “não têm tempo” nem para conversar em família, fazer uma visita, brincar com seus filhos e conhecê-los melhor. Ops! Este é um tópico para outro artigo...
Voltando à atividade física, na infância e depois dela também.
É sabido que atividade física é benéfica para o nosso organismo, pois ajuda a diminuir o LDL (colesterol ruim – que nem é tão vilão assim...), melhora a tolerância à glicose (prevenindo diabetes), melhora hipertensão arterial, melhora nossa mente, nosso coração agradece quando feita de forma orientada – sem excessos...
As considerações abaixo foram retiradas de uma reportagem da Revista Brasileira de Saúde Materno - Infantil, por João Guilherme Bezerra Alves.
“... Três grandes vantagens da atividade física em crianças têm suporte em estudos científicos”:
1) as crianças são mais saudáveis: têm menos excesso de peso, apresentam uma melhor performance cardiovascular, menos recorrência de Insuficiência Vascular e um número menor de crises de asma, além de apresentarem uma maior densidade óssea;
2) esses efeitos são transferidos à vida adulta. As doenças crônicas da vida adulta têm as suas raízes na infância. O processo de aterogênese (formação de placas de ateromas que se prendem no interior das artérias impedindo o fluxo normal de sangue) principia no início da vida;
3) a manutenção do hábito do exercício na vida adulta. Vários estudos indicam que crianças e adolescentes que se mantém fisicamente ativo apresentam uma probabilidade menor de se tornarem adultos sedentários.
Os benefícios não precisam vir necessariamente de exercícios físicos rigorosos, bastando serem moderados, contanto que praticados de maneira regular. Segundo o American College of Sports Medicine (ACMS) e o Center for Disease Control (CDC), todas os indivíduos, a partir da idade dos dois anos, devem desenvolver 30 minutos de atividade física de moderada a intensa atividade, durante a maioria (cinco dias) ou, preferencialmente, todos os dias da semana. Os indivíduos que não se enquadram dentro desse conceito são considerados sedentários.
O melhor exercício é aquele que se pode fazer regularmente. A atividade física para crianças não pode ser punitiva e nem necessariamente competitiva, mas sempre prazerosa. O hábito da atividade física deve perdurar por toda a vida, pois estudos também apontam inúmeras vantagens para o idoso, principalmente na manutenção de sua aptidão física. Dessa forma, o exercício físico regular pode prolongar a vida, torná-la mais saudável e alegre.
Os benefícios da atividade física regular e contínua são bem estabelecidos e irrefutáveis. Infelizmente, no nível de atenção primária à saúde, os profissionais de saúde ainda não têm dispensado a atenção necessária ao tema. A sua promoção deve fazer parte dos cuidados de rotina para o bem estar da criança e do adulto. Ser fisicamente ativo desde a infância apresenta muitos benefícios, não só na área física, mas também nas esferas social e emocional, e pode levar a um melhor controle das doenças crônicas da vida adulta...”
Sendo assim, fica aqui um desafio. Não adianta nos preocuparmos somente com um lado da moeda. O ser humano precisa ser visto, avaliado, compreendido de forma integral. Só se preocupar com alimentação, ou só atividade física, ou só estudo (mental)... Não!
Tudo deve ser avaliado da melhor forma e, de preferência, por bons profissionais sempre voltados ao bem estar geral do indivíduo.
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