Já se sabe que níveis elevados de colesterol plasmático é fator de risco para a causa de doenças cardiovasculares. Este se acumula nas paredes das artérias, levando também à aterosclerose, que tem como consequência o estreitamento das artérias, comprometendo o fluxo sanguíneo de diversos órgãos, principalmente o coração.
Os probióticos são bactérias que produzem efeitos benéficos ao hospedeiro, atuam como promotores de crescimento e como imunoestimulantes, por este motivo são utilizados na prevenção e no tratamento de diversas doenças.
Várias espécies de microorganismos são usadas como probióticos, entre elas bactérias ácido-lácticas, não ácido-lácticas e leveduras. As mais conhecidas são as Bifidobacterium e Lactobacillus, em especial Lactobacillus acidophillus.
Dentre vários efeitos benéficos, estudos relatam o potencial dos probióticos, especialmente do gênero Lactobacillus, como colaborador na manutenção da homeostase de colesterol, embora os mecanismos envolvidos na absorção de colesterol intestinal ainda necessitam de melhores esclarecimentos.
Um recente estudo evidenciou a ação de Lactobacillus acidophilus ATCC 4356, presente no trato gastrointestinal, sobre a regulação da Niemann-Pick C1-like 1 (NPC1L1), importante proteína relacionada à absorção de colesterol e alvo promissor de medicamentos hipocolesterolemiantes.
Os resultados apontaram que o probiótico foi capaz de reduzir a expressão gênica de NPC1L1 e inibir a captação celular de colesterol micelar em células de câncer de cólon humano (Caco-2) e que a diminuição da expressão desta proteína foi decorrente das moléculas solúveis efetoras secretadas pelo ATCC 4356. Além disso, ATCC 4356 mediou seu efeito parcialmente através do receptor LXR (liver X receptor). Portanto, o papel da NPC1L1 e do LXR no metabolismo de colesterol ressalta a importante atuação de probióticos, tais como ATCC 4356, na prevenção da hipercolesterolemia.
Fonte: /www.dietpro.com.br
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